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Publicada em 11/06/2025 às 09:25 | Atualizada em 11/06/2025 às 10:35

Após Nego Di ser condenado a 11 anos de prisão, defesa do ex-BBB se pronuncia

Ele foi acusado de estelionato

Da Redação

Divulgação-TV Globo

Nego Di foi condenado a 11 anos e oito meses de prisão pela Justiça do Rio Grande do Sul na última terça-feira, dia 10. O ex-BBB foi acusado de estelionato contra 18 vítimas. O crime teria sido feito por meio de uma loja virtual, a Tadizuera, que vendia televisões, celulares e aparelhos de ar-condicionado com preços bem abaixo do mercado, que após serem comprados, não eram entregues aos clientes. A empresa também não teria reembolsado os valores aos consumidores e nem enviado os itens quando solicitados pela Justiça.

De acordo com o portal Leo Dias, a juíza Patrícia Pereira Tones classificou o caso como um verdadeiro esquema meticulosamente organizado para ludibriar um grande público e apontou que Nego Di utilizou sua imagem pública para atrair as vítimas para passar credibilidade para as vendas da loja.

Vale lembrar que o ex-BBB e o dono da loja, Anderson Boneti, já foram presos em 2024, quando ele conseguiu um habeas corpus em novembro e seguiu em liberdade, mas cumprindo medidas impostas pelo Superior Tribunal de Justiça, como a proibição de usar as redes sociais. Anderson Boneti permaneceu em prisão preventiva e não poderá recorrer à condenação.

A defesa do Nego Di se pronunciou com um comunicado, feito pela advogada Camila Kersh, que foi publicado em seu próprio Instagram:

A defesa de Dilson Alves da Silva Neto, representado por esta advogada, Camila Kersch, vem a público manifestar-se sobre a sentença que o condenou a 11 anos e 8 meses de reclusão, em regime fechado, por suposta prática de estelionato no caso envolvendo a loja virtual Tadizuera, começou a nota.

Ela apontou que o ex-BBB não era sócio da empresa e não participou da criação, além de ter alegado que ele promoveu a loja confiando na credibilidade deles:

Desde já, é essencial esclarecer que Dilson nunca foi sócio de Anderson Bonetti, tampouco participou da gestão da plataforma. Sua imagem foi utilizada para promover o projeto, confiando nas informações e responsabilidades atribuídas à outra parte envolvida. Não existia vínculo societário formal, nem atuação conjunta na administração do negócio.

Camila ainda revelou que o humorista devolveu o dinheiro à algumas vítimas, que aceitaram o ressarcimento:

Cabe destacar ainda que todas as vítimas deste processo que aceitaram, foram ressarcidas por Dilson de forma voluntária, ainda durante o curso da ação penal, o que demonstra seu compromisso em reparar integralmente os danos — mesmo não tendo executado os atos nem se beneficiado diretamente das transações.

A defesa pediu para que a condenação seja analisada de forma separada do dono da loja, já que eles receberam a mesma sentença:

Desde a audiência de instrução, a defesa já observava sinais de parcialidade no processo. Essa impressão foi confirmada na sentença: mesmo com a descrição de condutas distintas entre os réus, foi aplicada a mesma pena a ambos, sem individualização, em desrespeito a garantias constitucionais fundamentais, dentre elas a individualização da pena e devido processo legal.

Por fim, a equipe de Nego Di afirmou que vai recorrer a condenação:

A defesa informa que irá interpor os recursos cabíveis contra a condenação e segue confiante de que as instâncias superiores irão reavaliar os fatos com isenção, reconhecendo os vícios processuais, a ausência de dolo e o comportamento colaborativo de Dilson ao longo de todo o processo.

Veja a publicação, na íntegra:

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Após Nego Di ser condenado a 11 anos de prisão, defesa do ex-<i>BBB</i> se pronuncia

Após Nego Di ser condenado a 11 anos de prisão, defesa do ex-BBB se pronuncia

18/Jun/

Nego Di foi condenado a 11 anos e oito meses de prisão pela Justiça do Rio Grande do Sul na última terça-feira, dia 10. O ex-BBB foi acusado de estelionato contra 18 vítimas. O crime teria sido feito por meio de uma loja virtual, a Tadizuera, que vendia televisões, celulares e aparelhos de ar-condicionado com preços bem abaixo do mercado, que após serem comprados, não eram entregues aos clientes. A empresa também não teria reembolsado os valores aos consumidores e nem enviado os itens quando solicitados pela Justiça.

De acordo com o portal Leo Dias, a juíza Patrícia Pereira Tones classificou o caso como um verdadeiro esquema meticulosamente organizado para ludibriar um grande público e apontou que Nego Di utilizou sua imagem pública para atrair as vítimas para passar credibilidade para as vendas da loja.

Vale lembrar que o ex-BBB e o dono da loja, Anderson Boneti, já foram presos em 2024, quando ele conseguiu um habeas corpus em novembro e seguiu em liberdade, mas cumprindo medidas impostas pelo Superior Tribunal de Justiça, como a proibição de usar as redes sociais. Anderson Boneti permaneceu em prisão preventiva e não poderá recorrer à condenação.

A defesa do Nego Di se pronunciou com um comunicado, feito pela advogada Camila Kersh, que foi publicado em seu próprio Instagram:

A defesa de Dilson Alves da Silva Neto, representado por esta advogada, Camila Kersch, vem a público manifestar-se sobre a sentença que o condenou a 11 anos e 8 meses de reclusão, em regime fechado, por suposta prática de estelionato no caso envolvendo a loja virtual Tadizuera, começou a nota.

Ela apontou que o ex-BBB não era sócio da empresa e não participou da criação, além de ter alegado que ele promoveu a loja confiando na credibilidade deles:

Desde já, é essencial esclarecer que Dilson nunca foi sócio de Anderson Bonetti, tampouco participou da gestão da plataforma. Sua imagem foi utilizada para promover o projeto, confiando nas informações e responsabilidades atribuídas à outra parte envolvida. Não existia vínculo societário formal, nem atuação conjunta na administração do negócio.

Camila ainda revelou que o humorista devolveu o dinheiro à algumas vítimas, que aceitaram o ressarcimento:

Cabe destacar ainda que todas as vítimas deste processo que aceitaram, foram ressarcidas por Dilson de forma voluntária, ainda durante o curso da ação penal, o que demonstra seu compromisso em reparar integralmente os danos — mesmo não tendo executado os atos nem se beneficiado diretamente das transações.

A defesa pediu para que a condenação seja analisada de forma separada do dono da loja, já que eles receberam a mesma sentença:

Desde a audiência de instrução, a defesa já observava sinais de parcialidade no processo. Essa impressão foi confirmada na sentença: mesmo com a descrição de condutas distintas entre os réus, foi aplicada a mesma pena a ambos, sem individualização, em desrespeito a garantias constitucionais fundamentais, dentre elas a individualização da pena e devido processo legal.

Por fim, a equipe de Nego Di afirmou que vai recorrer a condenação:

A defesa informa que irá interpor os recursos cabíveis contra a condenação e segue confiante de que as instâncias superiores irão reavaliar os fatos com isenção, reconhecendo os vícios processuais, a ausência de dolo e o comportamento colaborativo de Dilson ao longo de todo o processo.

Veja a publicação, na íntegra:

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